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Faleceu o poeta brasileiro Manoel de Barros

In Lusofonia e Diversidade,O Mundo de Língua Portuguesa on 18 de Novembro de 2014 por ronsoar Tagged: , , ,

Da Agência Brasil e do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua (Portugal)

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Faleceu aos 97 anos, na manhã do dia 13 de novembro de 2014, o poeta brasileiro Manoel de Barros, em Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso do Sul.

Manoel Wenceslau Leite de Barros foi também advogado e fazendeiro. Nasceu em Cuiabá, no Beco da Marinha, às margens do rio Cuiabá, em 19 de dezembro de 1916. Publicou o seu primeiro livro aos 21 anos, Poemas Concebidos Sem Pecado, em 1937.

Chegou a integrar o Partido Comunista Brasileiro por pouco tempo, mas mostrou-se pouco afeito à política partidária. Assim, desde a década de 1950, conciliava a prática poética com a gestão da fazenda que herdou dos pais, na região do Pantanal Matogrossense.

Sua poesia é conhecida pela linguagem coloquial e por sua inspiração em temas simples do cotidiano. Seu último volume, Escritos em Verbal de Ave, saiu em 2011. Ele era considerado um dos principais poetas da Língua Portuguesa dos tempos recentes.

Em novembro do ano passado, a Editora Leya lançou a obra completa do poeta, sob o título A Biblioteca de Manoel de Barros. São, ao todo, 18 volumes. A edição especial incluiu um poema até então inédito, “A turma” (2013), o último escrito pelo autor. A coleção também trazia os cinco livros infantis escritos pelo poeta.

O perfil do poeta na página eletrónica da Leya Brasil destaca que em 1966 ele ganhou o Prémio de Poesias com “Gramática Expositiva do Chão”. Em 1998, foi distinguido com o Prémio Nacional de Literatura do Ministério da Cultura brasileiro, pelo conjunto da obra.

Ao longo da sua carreira de sete décadas, ganhou o Prêmio Jabuti duas vezes, em 1990 e 2002, com as obras O Guardador de Águas (1989) e O Fazedor de Amanhecer (2001). Em 2000, recebeu o Prêmio Academia Brasileira de Letras pelo livro Exercícios de Ser Criança.

Ainda segundo a Editora Leya, Manoel de Barros teve a sua obra publicada em Portugal, Espanha, França e Estados Unidos. Em 2008, foi tema do documentário Só Dez por Cento É Mentira, de Pedro Cezar.  :::

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–– Extraído da Agência Brasil e do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua (Portugal) ––

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Ferreira Gullar é eleito membro da Academia Brasileira de Letras

In Lusofonia e Diversidade,O Mundo de Língua Portuguesa on 9 de Outubro de 2014 por ronsoar Tagged: , , , , ,

Da Agência Lusa e da Academia Brasileira de Letras (Rio de Janeiro, Brasil)
9 de outubro de 2014

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Um dos mais importantes poetas brasileiros da atualidade, o maranhense Ferreira Gullar – vencedor do Prêmio Camões de 2010 –, foi eleito no dia 9 de outubro de 2014 como membro da Academia Brasileira de Letras. Ele ocupará a cadeira nº. 37 da Academia Brasileira que estava vaga desde o último dia 3 de julho com o falecimento do poeta e tradutor Ivan Junqueira.

A confirmar o favoritismo ao redor de seu nome, Ferreira Gullar obteve 36 dos 37 votos possíveis – um voto foi em branco. Dos membros da Academia Brasileira que votaram, 19 estavam presentes e 18 enviaram seus votos por cartas.

Ferreira Gullar é poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, argumentista de teatro e de televisão, memorialista e ensaísta. O poeta, cujo nome verdadeiro é José de Ribamar Ferreira, nasceu em 1930, em São Luís do Maranhão. Aos 18 anos, ele adotou o pseudônimo pelo qual ficaria mais conhecido.

Sua obra poética recebeu influências dos primeiros poetas modernistas brasileiros, como Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira. O primeiro livro, Um Pouco Acima do Chão, de 1949, foi editado com recursos próprios.

O reconhecimento nacional de sua poesia veio em 1954 com a publicação do livro A Luta Corporal. A forma inovadora como Gullar trabalhou a linguagem poética influenciou no surgimento na literatura brasileira do movimento da “poesia concretista”, dos poetas Décio Pignatari (1927-2012), Augusto de Campos (1931) e Haroldo de Campos (1929-2003).

Ferreira Gullar rompeu com o movimento conceretista em 1957 por considerá-lo racional demais e pouco subjetivo. Com isso, ajudou a fundar o movimento “neoconcreto” em 1959, que fez tornar conhecidas as obras poéticas de Lygia Clark (1920-1988), Lygia Pape (1927-2004) e de Hélio Oiticica (1937-1980).

A obra de Gullar passou a ter maior engajamento político na década de 1960. Preso pela ditadura militar brasileira (que durou de 1964 a 1985), viveu no exílio entre 1971 e 1977. Nesse período, escreveu o seu livro de poesia mais conhecido, Poema Sujo, de 1976.

Em 1980, toda a sua obra poética foi compilada e publicada em Toda Poesia. Ferreira Gullar recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira literária. Em 2002, por indicação de nove acadêmicos de Portugal, do Brasil e dos Estados Unidos, Gullar chegou a ser indicado para o Prêmio Nobel de Literatura.

Em 2010, Ferreira Gullar foi laureado com o Prêmio Camões, o mais importante da literatura no mundo de Língua Portuguesa.  :::

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–– Extraído da Agência Lusa e da Academia Brasileira de Letras (Rio de Janeiro, Brasil) ––

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Brasil: 23ª. Bienal do Livro de São Paulo

In Lusofonia e Diversidade,O Mundo de Língua Portuguesa on 22 de Agosto de 2014 por ronsoar Tagged: , , , , ,

Da Agência Lusa, da Agência Brasil e da Câmara Brasileira do Livro (São Paulo, Brasil)
23 de agosto de 2014

 23ª. Bienal Internacional do Livro de São Paulo – de 22 a 31 de agosto de 2014..
A 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo começa hoje com uma programação que contempla mais de 400 pontos de agenda, com conferências sobre literatura e tendências, cultura, gastronomia e mercado editorial, lançamento de livros e participação de consagrados autores brasileiros e estrangeiros.

O evento, que se prolongará durante nove dias, decorre sob o tema Diversão, Cultura e Interatividade. Tudo Junto e Misturado. Segundo a organização, o Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, espera receber 800 mil visitantes em um espaço de 60 mil metros quadrados.

A inauguração da Feira do Livro de São Paulo contará com a presença da ministra da Cultura do Brasil, Marta Suplicy. A programação oficial do evento contará com 186 autores brasileiros e 22 autores de outros países.

–– A convergência entre o papel e o digital ––
O tema faz alusão à transformação dos leitores em uma rede cada vez mais digital, com os avanços do livro eletrônico (e-book) e a questão sobre como ele interage com os tradicionais livros de papel. Para discutir o novo leitor digital e o formato eletrônico de leitura, a Bienal do Livro paulistana abriga, nos dias 21 e 22 de agosto, o 5º Congresso Internacional do Livro Digital com o tema Cultura em Convergência, e que também terá debates sobre tecnologias aplicadas à educação.

Para a diretora da Câmara Brasileira do Livro responsável pela Bienal, Susanna Florisse, a tendência é de que o livro digital virá para complementar o impresso, bem como surgirão as bibliotecas de livros eletrônicos.

“Bibliotecas digitais é um modelo de negócio que faz todo o sentido. As editoras precisam sair da zona de conforto, acompanhar tendências. Em um país com tamanha dimensão geográfica, o mais óbvio seria diminuir custos com papel e com frete. Além disso, estamos vivendo a realidade de uma geração totalmente digital. As pessoas não tem mais tempo: os costumes mudaram, os hábitos mudaram”, afirma Susanna Florisse.

–– Algumas das atrações e debates da Bienal de São Paulo ––
A nova literatura brasileira com suas experimentações será o tema de debate com autores contemporâneos de obras inventivas, como João Anzanello Carrascoza, Ricardo Lísias e Evando Affonso Ferreira.

Os escritores e roteiristas Marçal Aquino e Maria Adelaide Amaral comporão outro debate, no dia 30, sobre a adaptação de obras da literatura para as telas audiovisuais, do cinema e da televisão.

Entre os autores internacionais participantes estão a portuguesa Inês Pedrosa e Abdulai Silá, de Guiné-Bissau, que irão participar, no dia 28, no debate “A Literatura de Hoje em Língua Portuguesa na Europa, África e América Latina”, ao lado do brasileiro Luís Ruffato. O debate abordará também as semelhanças e diferenças nas construções e no uso literário do mesmo idioma.

Também estarão em São Paulo os celebrados escritores norte-americanos Harlan Coben, Cassandra Clare (voltada à literatura jovem) e Ken Follett (o renomado autor do suspense dos Estados Unidos), além do escritor de ficção científica Hugh Howey e da escritora e ilustradora britânica Sally Gardner.

–– Em prol da diversidade de públicos ––
A Câmara Brasileira do Livro, que organiza o evento, anunciou que estão confirmados para a Bienal do Livro de São Paulo mais de 480 expositores dentre as principais editoras, livrarias e distribuidoras do Brasil.

De acordo com a presidente da Câmara Brasileira do Livro, Karine Pansa, a Bienal permite infinitas possibilidades e experimentações como um grande evento cultural a reunir uma diversidade de públicos em contato com as novidades literárias.

“A cultura e, no nosso caso, especialmente a literatura, permite diluir as diferenças sociais e econômicas, agregando valor e estimulando o contato com os livros, música, dança e outras expressões artísticas e intelectuais”, destacou Karine Pansa.  :::

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• 23ª. Bienal Internacional do Livro de São Paulo
– de 22 a 31 de agosto de 2014
Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana
São Paulo – Brasil
<http://www.bienaldolivrosp.com.br/>

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–– Extraído da Agência Lusa, da Agência Brasil e da Câmara Brasileira do Livro (São Paulo, Brasil) ––

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Faleceu o escritor Ariano Suassuna, membro da Academia Brasileira de Letras

In Lusofonia e Diversidade,O Mundo de Língua Portuguesa on 25 de Julho de 2014 por ronsoar Tagged: , , , ,

Da Agência Lusa e da Agência Brasil
23 de julho de 2014

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Morreu no Recife, aos 87 anos, o escritor, poeta e dramaturgo brasileiro Ariano Suassuna. Ele estava internado, desde segunda-feira, 21 de julho, no Real Hospital Português, no Recife, após ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. Suassuna faleceu na noite do dia 23, de parada cardíaca, provocada pela hipertensão intracraniana.

Ariano Suassuna escreveu diversas obras literárias, peças de teatro, romances e poesias, muitas delas traduzidas para outros idiomas, como francês, alemão, espanhol, inglês, italiano, holandês e polonês. Desde 1990, ocupava a cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras.

Dentre suas principais obras, destacam-se Auto da Compadecida (1955), O Santo e a Porca (1957), Farsa da Boa Preguiça (1960) e O Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971).

–– Romances, teatro e cultura popular do Nordeste brasileiro ––
Ariano Vilar Suassuna nasceu em João Pessoa, quando a capital do Estado da Paraíba ainda se chamava Nossa Senhora das Neves, em 1927. Terminou os estudos secundários no Recife, onde foi um dos fundadores do Teatro do Estudante de Pernambuco, ainda na adolescência, em 1946. No ano seguinte, escreveu sua primeira peça teatral, Uma Mulher Vestida de Sol, seguida de Cantam as Harpas de Sião (1948) e Os Homens de Barro (1949).

Licenciado pela Faculdade de Direito do Recife, o escritor atuou como advogado na década de 1950, mas manteve a produção de textos para o teatro, publicando obras como O Castigo da Soberba (1953) e O Rico Avarento (1954).

Suassuna deixou a advocacia para tornar-se professor da Universidade Federal de Pernambuco, onde lecionou de 1956 até 1994. Foi naquela época que ele iniciou sua carreira como romancista. Em 1955, escreveu sua obra mais popular, Auto da Compadecida, que conta as aventuras de dois amigos, Chicó e João Grilo, no Nordeste brasileiro. A peça foi adaptada duas vezes para o cinema brasileiro, em 1969 e 2000.

Em 1971, lançou outra grande obra, O Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, com influências da literatura de cordel do Nordeste brasileiro e dos autos da tradição ibérica medieval.

–– “Aulas-espetáculo” ––
Filho do político João Suassuna, assassinado em 1930 por razões políticas, no Rio de Janeiro, o escritor também enveredou pela carreira pública, tendo atuado como secretário da Cultura do Estado de Pernambuco, na década de 1990.

Mais recentemente, apresentou sua “aula-espetáculo” por todo o Brasil, onde ensinou formas de arte para o público e mostrou a riqueza da cultura do país, contando histórias, “causos” e piadas. Suassuna mostrou em suas obras a inventividade do povo brasileiro, especialmente do Nordeste do país, e muito da herança cultural e literária que o Brasil recebeu do mundo de Língua Portuguesa, idioma que ele tanto valorizou.

“Quem são os homens mais do que a aparência de teatro? A vaidade e a fortuna governam a farsa desta vida. Ninguém escolhe o seu papel, cada um recebe o que lhe dão. Aquele que sai sem fausto, nem cortejo, e que logo no rosto indica que é sujeito à dor, à aflição, à miséria, esse é o que representa o papel de homem. A morte, que está de sentinela, em uma das mãos segura o relógio do tempo. Na outra, a foice fatal. E, com esta, em um só golpe, certeiro e inevitável, dá fim à tragédia, fecha a cortina e desaparece”, disse, então, Ariano Suassuna em uma de suas últimas “aulas-espetáculo” em Brasília.  :::

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–– Extraído da Agência Lusa e da Agência Brasil ––

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Faleceu o escritor João Ubaldo Ribeiro, membro da Academia Brasileira de Letras

In Lusofonia e Diversidade,O Mundo de Língua Portuguesa on 19 de Julho de 2014 por ronsoar Tagged: , , , , ,

Da Agência Lusa, do sítio Portugal Digital e da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA)

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O escritor, jornalista e académico brasileiro João Ubaldo Ribeiro, vencedor do Prémio Camões de 1998 e membro da Academia Brasileira de Letras, faleceu na madrugada da sexta-feira, dia 18 de julho, aos 73 anos, vitimado por embolia pulmonar em sua casa no bairro do Leblon, na Cidade do Rio de Janeiro, anunciou a imprensa brasileira.

Romancista, cronista, jornalista e tradutor, o autor era considerado como o principal discípulo do estilo literário de Jorge Amado.

Nascido na ilha de Itaparica, no Estado de Bahia, em 23 de janeiro de 1941, João Ubaldo Ribeiro formou-se como bacharel em direito na Universidade da Bahia, mas jamais exerceu a profissão. Viveu algum tempo em Portugal, na adolescência, e já adulto, na Alemanha, a convite do Instituto Alemão de Intercâmbio.

Iniciou sua carreira das letras como jornalista no Jornal da Bahia em 1957. Deu seu primeiro passo literário no mesmo ano, colaborando com o conto Lugar e Circunstância, publicado na antologia Panorama do Conto Bahiano.

Aos 21 anos, escreveu seu primeiro livro, Setembro Não Tem Sentido, aos 21 anos. O segundo foi Sargento Getúlio (1971), uma de suas obras mais célebres, que lhe deu seu primeiro Prêmio Jabuti – oferecido pela Câmara Brasileira do Livro – como Melhor Autor em 1972.

Voltou a residir em Portugal em 1981, onde foi colaborador do Jornal de Letras, da Universidade de Lisboa. Em 1984, lançou o romance Viva o Povo Brasileiro, sua obra mais conhecida, que lhe rendeu o segundo Prémio Jabuti, como Melhor Romance do Ano.

Em 7 de outubro de 1993, foi eleito para ocupar a cadeira nº 34 da Academia Brasileira de Letras. E em 2008, venceu o Prémio Camões, principal distinção da literatura de Língua Portuguesa, concedido pelos governos de Portugal e do Brasil, pelo conjunto de sua obra e por sua contribuição para o enriquecimento da Língua.

O escritor foi ainda professor da Escola de Administração e da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia e professor da Escola de Administração da Universidade Católica de Salvador.

João Ubaldo Ribeiro foi colunista de diversos jornais no Brasil e no exterior, como Folha de S. Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo, Die Zeit (da Alemanha) e The Times Literary Supplement (do Reino Unido).

–– O comunicado de pesar da UCCLA por João Ubaldo Ribeiro ––
A União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) manifestou pesar pela morte de João Ubaldo Ribeiro, “um grande escritor da Língua Portuguesa”.

“A morte deste romancista é uma grande perda para a literatura brasileira e para toda a literatura e cultura de expressão em português”, destacou a instituição lusófona.

“A UCCLA orgulha-se, ainda, de ter tido a honra de receber a participação de João Ubaldo Ribeiro no I Encontro de Escritores de Língua Portuguesa (I EELP), realizado em 2010, na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte”, leu-se no comunicado de pesar.  :::

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–– Da Agência Lusa, do sítio Portugal Digital e da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) ––

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Espanha: grupo de leitura de Clarice Lispector e Guimarães Rosa, em Vigo

In Língua Portuguesa Internacional,Lusofonia e Diversidade on 15 de Junho de 2014 por ronsoar Tagged: , , , , , ,

Do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua
4 de junho de 2014

Uma análise de representação para crianças de contos de Clarice Lispector e de Guimarães Rosa terá lugar no Centro Cultural Português de Vigo, na Espanha.

Uma análise de representação para crianças de contos de Clarice Lispector e de Guimarães Rosa terá lugar no Centro Cultural Português de Vigo, na Espanha.
 

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O III Grupo de Leitura de Autores Lusófonos realiza-se em Vigo, na comunidade autónoma da Galiza, noroeste da Espanha, com o tema Alguns Seres de Exceção em Clarice Lispector e Guimarães Rosa.

O evento sobre estes dois importantes nomes da literatura brasileira ocorre de 17 de junho a 2 de julho de 2014, na biblioteca do Centro Cultural Português em Vigo.

As sessões ocorrem todas as terças-feiras, das 18 horas às 19 horas e 30, orientadas por Cátia Garrido. A participação é gratuita. As inscrições estão abertas até dia 16 de junho, para um limite de 15 pessoas.

Os trabalhos centrar-se-ão em dois livros de contos da literatura brasileira: Primeiras Estórias (1962), de João Guimarães Rosa, e Felicidade Clandestina (1971), de Clarice Lispector.

O objetivo é a análise das representações das crianças nos contos de Clarice Lispector (1920-1977) e João Guimarães Rosa (1908-1967) e a tipologia que sistematiza e categoriza as imagens da infância, relacionando-as com o mundo “real” e adulto.

As inscrições podem ser feitas por correio eletrónico ou em pessoa no Centro Cultural Português em Vigo, localizado na Casa de Arines. No ato de inscrição, será entregue o calendário das leituras e os livros a adquirir.  :::

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• Centro Cultural Português em Vigo – Casa de Arines
praça Tenente Almeida, s/nº. – Vigo – Galiza – Espanha
<ccp-vigo@camoes.mne.pt>

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–– Extraído do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua ––

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18ª Feira Pan-Amazônica do Livro, em Belém, no norte do Brasil

In Lusofonia e Diversidade,O Mundo de Língua Portuguesa on 4 de Junho de 2014 por ronsoar Tagged: , , ,

Da Agência Pará de Notícias (Belém, Brasil)

A Feira Pan-Amazônica do Livro, em sua 18ª edição, realiza-se no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, capital do Estado do Pará. 

A Feira Pan-Amazônica do Livro, em sua 18ª edição, realiza-se no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, capital do Estado do Pará.
 

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A 18ª Feira Pan-Amazônica do Livro em Belém, no norte do Brasil, foi aberta no dia 30 de maio e segue até o dia 8 de junho. O público percorre as dependências do Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, na capital do Estado do Pará, na feira que conta com 221 estandes.

O evento deste ano apresenta o Catar como país homenageado. O lema da feira deste ano é Uma Janela para o Mundo Árabe. A cerimônia de lançamento da feira ocorreu no Auditório Benedito Nunes, na Universidade Federal do Pará, onde estiveram representantes do país do Golfo Pérsico.

“Como começamos a planejar uma feira do livro, inicialmente no Centur, há 18 anos, e não imaginávamos a proporção que ela iria tomar, mas hoje, com esse espaço lotado, com o crescimento de livros e editoras presentes, com a expectativa gerada a cada novo país e novo escritor homenageado e com uma programação cada vez mais diversa, posso dizer sem medo de errar que a Feira Pan-Amazônica já ultrapassou os limites de uma Feira do Livro há muito tempo e hoje se consagra com a maior feira cultural do Estado”, ressaltou o secretário da Cultura do Estado do Pará, Paulo Chaves.

O país homenageado da Feira Pan-Amazônica deste ano é o Catar: um pouco da cultura e da literatura árabe em exposição. 

O país homenageado da Feira Pan-Amazônica deste ano é o Catar: um pouco da cultura e da literatura árabe em exposição.
 

A Feira Pan-Amazônica em Belém coloca em exposição cerca de 96 mil livros, com obras de escritores de 10 países. E cerca de 120 escritores do Estado do Pará participam do evento.

O escritor homenageado da Feira Pan-Amazônica, Milton Hatoum, aproveitou o primeiro dia do evento para conhecer de perto a estrutura do espaço, que dispõe de uma área de 24 mil metros quadrados, com estandes de 500 editoras.

“Essa não é minha primeira Feira do Livro em Belém. A Pan-Amazônica já faz parte do calendário de eventos literários nacionais; portanto, desperta meu interesse estar aqui. A diferença desse ano é essa homenagem, que fico muito feliz e grato em receber, mas sempre deixando claro que a maior homenageada mesmo desse evento é a literatura”, disse o autor, um dos principais nomes da atual literatura brasileira.

A 18ª. Feira Pan-Amazônica segue no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia até o dia 8 de junho de 2014, das 10 às 22 horas, com extensa programação cultural. A agenda do evento pode ser conferida no endereço eletrônico: <http://www.feiradolivro.pa.gov.br>.

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• 18ª Feira Pan-Amazônica do Livro
Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia
Av. Dr. Freitas s/nº – Marco
Belém – Pará – Brasil

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–– Extraído da Agência Pará de Notícias (Belém, Brasil) ––

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Alberto da Costa e Silva vence Prémio Camões de 2014

In Defesa da Língua Portuguesa,Lusofonia e Diversidade,O Mundo de Língua Portuguesa on 1 de Junho de 2014 por ronsoar Tagged: , , , ,

Da Agência Lusa e da Agência Brasil
30 de maio de 2014

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Prémio CamõesO poeta, diplomata e historiador Alberto da Costa e Silva é o vencedor do Prémio Camões 2014. O nome do brasileiro foi anunciado em Lisboa, no dia 30 de maio.

Instituído pelos governos do Brasil e de Portugal, o Prémio Camões é concedido desde 1989 a escritores que tenham contribuído para o enriquecimento da Língua Portuguesa. O júri é composto por dois representantes do Brasil, dois de Portugal e dois membros de países africanos que tenham o português como Língua oficial.

Neste ano, o prémio, em sua 26ª edição, teve como jurados os escritores Affonso Romano de Sant’Anna, Antonio Carlos Secchin, Mia Couto e José Eduardo Agualusa, a professora universitária Rita Marnoto e o jornalista José Carlos Vasconcelos.

O júri justificou a escolha, por unanimidade, pela “elevada qualidade em todos os géneros” literários, aos quais Costa e Silva se dedicou, e salientou também a sua “escrita refinada”, que construiu “pontes entre os povos”.

–– Prémio Camões “em ótimas mãos” ––
Nascido em São Paulo, em 1931, Alberto da Costa e Silva é diplomata, historiador, memorialista e atual orador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Desde 2000, ocupa a cadeira número 9 da Academia Brasileira de Letras. Especialista em África, escreveu 26 livros de poesia, memória e história.

Foi embaixador do Brasil em Lisboa, de 1989 a 1992, seguindo então para Bogotá, na Colômbia, depois de ter ocupado cargos de representação em diferentes capitais, como Caracas, Roma ou Washington. O autor brasileiro é correspondente da Academia de Ciências de Lisboa.

Filho do poeta Antônio Francisco da Costa e Silva, o escritor recebeu o principal prémio da literatura brasileira – o Prémio Jabuti em 1997 pelo livro de poesias Ao Lado de Vera. Em 2004, foi eleito “Profissional do Ano” pela União Brasileira de Escritores.

Alberto da Costa e Silva fez parte do júri do Prémio Camões nas edições de 2001, 2003 e 2013. Agora, receberá 100 mil euros como o vencedor do Prémio Camões.

Em nota, a ministra da Cultura do Brasil, Marta Suplicy, comemorou o prémio. “A premiação de Alberto da Costa e Silva é mais um reconhecimento que a cultura brasileira merecidamente recebe. O Prémio Camões 2014 está em ótimas mãos”, destacou.

–– “Um tanto perplexo” e “sumamente feliz” com o prémio ––
Em entrevista à Agência Lusa, Alberto da Costa e Silva disse ter ficado “perplexo” e “sumamente feliz” com a decisão do júri.

“Soube que a decisão foi unânime e, embora esteja ainda um tanto perplexo, a minha alegria é muito grande. Qualquer escritor que tivesse sido galardoado com o Camões ficaria honrado”, afirmou Costa e Silva, em nota divulgada pela Academia Brasileira de Letras.

–– Sobre o Prémio Camões ––
O Prémio Camões é o maior galardão literário dedicado à literatura em Língua Portuguesa, instituído em 1988 pelo Protocolo Adicional ao Acordo Cultural entre o Governo da República Portuguesa e o Governo da República Federativa do Brasil. Segundo se lê no acordo, visa “consagrar anualmente um autor de Língua Portuguesa que, pelo valor intrínseco da sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da Língua comum”.

Miguel Torga foi o primeiro escritor a ser distinguido com o prémio em 1989. Portugal e Brasil já contam com 11 autores distinguidos com o Prémio Camões. Angola e Moçambique com dois. Cabo Verde conta com a premiação dada a  Arménio Vieira em 2009. Somente o escritor angolano José Luandino Vieira recusou o prémio, em 2006.

O júri reúne-se e anuncia o distinguido, intercaladamente, em Portugal e no Brasil. O escritor moçambicano Mia Couto foi o vencedor do Prémio Camões em 2013.

Desde a criação do Prémio Camões, 11 autores brasileiros foram laureados, entre os quais estão João Cabral de Melo Neto (1990), Rachel de Queiroz (1993) e Jorge Amado (1994).

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–– Extraído da Agência Lusa e da Agência Brasil ––

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São Paulo homenageada na Feira do Livro de Buenos Aires

In Lusofonia e Diversidade,O Mundo de Língua Portuguesa on 24 de Abril de 2014 por ronsoar Tagged: , , ,

Da Agência EFE e da Fundación El Libro (Buenos Aires, Argentina)
23 de abril de 2014

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A 40ª. Feira Internacional do Livro de Buenos Aires receberá este ano a cidade de São Paulo como a sua “Cidade Convidada de Honra”, como foi o caso de Amsterdã na edição de 2013.

O prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, e o chefe de Governo da Cidade de Buenos Aires, Mauricio Macri, abriram a 40ª. Feira do Livro portenha. Ambos os chefes de Governo assinarão convênios de cooperação entre Buenos Aires e São Paulo.

Uma ampla comitiva formada por funcionários, escritores, sociólogos, músicos e editores vinda da maior cidade brasileira estará presentes na Feira do Livro como uma forma de unir culturalmente as duas maiores cidades da América do Sul.

São Paulo é a cidade que abriga o Museu da Língua Portuguesa e a internacionalmente conhecida Bienal de Arte, além da maior Bienal do Livro da América do Sul. Sua música, suas tradições e seus autores serão as estrelas da Feira do Livro de Buenos Aires em sua edição de 2014, segundo os organizadores do evento. O destaque especial é para a produção literária e cultural da periferia da metrópole paulista, a ser apresentada em saraus pelas ruas portenhas.

Alguns dos autores convidados à Feira são escritores de peso, como o Nobel sul-africano John M. Coetzee e o campeão de vendas norte-americano Paul Auster. Ambos estarão em uma mesa redonda no dia 27 de abril.

A participação paulistana na Feira do Livro da capital argentina contará com o apoio da Embaixada do Brasil na Argentina, da Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo e da Câmara Brasileira do Livro.

No decorrer do programa da “Cidade Convidada de Honra”, acontecerão três conferências magistrais que abordarão diferentes perspectivas: social, econômica e política – a relação entre duas das cidades mais importantes da América Latina: Buenos Aires e São Paulo.

De forma inédita, a literatura, o teatro e a música paulistanos ultrapassarão os limites da feira, na Avenida Sarmiento, em Palermo, e tomarão os bairros vizinhos, confraternizando com a população nas ruas.

A Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, que homenageia São Paulo em sua 40ª. edição, reúne 1.500 expositores de mais de 40 países e espera atrair mais de um milhão de visitantes. 

A Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, que homenageia São Paulo em sua 40ª. edição, reúne 1.500 expositores de mais de 40 países e espera atrair mais de um milhão de visitantes.
 

–– “São Paulo apresentará a si mesma e a sua cultura” ––
“São Paulo não vem para nos contar o que é o Brasil: é uma cultura que conhecemos bem. O que interessa à cidade é apresentar a si mesma, é mostrar-nos sua cultura em primeira pessoa e sem intermediários”, explicou Gabriela Adamo, diretora executiva da Fundación El Libro, que organiza a feira, à agência oficial de notícias Télam.

“Há mais de uma década, a Feira do Livro de Buenos Aires é inaugurada por um autor argentino de destaque”, explica a organização em seu sítio na Internet. “Para comemorar nossos 40 anos, convidamos uma das pessoas mais talentosas, admiradas e internacionalmente reconhecidas da Argentina: Quino.”

O célebre quadrinista protagonizará o ato de abertura de um evento que ele mesmo descreveu como “um momento cultural importantíssimo para a vida de Buenos Aires” e da Argentina em geral.

Com cerca de 1.500 expositores de mais de 40 países, a 40ª Feira Internacional do Livro de Buenos Aires espera receber, como nas duas últimas edições, mais de um milhão de visitantes. A Feira do Livro da capital argentina ocorre de 24 de abril a 12 de maio.  :::

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• 40 ª. Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, Argentina:
<http://www.el-libro.org.ar>

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–– Extraído da Agência EFE e da Fundación El Libro (Buenos Aires, Argentina) ––

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Você é a sua Língua – Arnaldo Niskier

In Defesa da Língua Portuguesa,O Mundo de Língua Portuguesa on 3 de Abril de 2014 por ronsoar Tagged: , , , , ,

Arnaldo Niskier é ex-presidente da Academia Brasileira de Letras.

Arnaldo Niskier é ex-presidente da Academia Brasileira de Letras.

 

Ventos da Lusofonia transcreve o artigo assinado pelo jornalista e escritor Arnaldo Niskier, ex-presidente da Academia Brasileira de Letras entre 1998 e 1999. Niskier também é acadêmico correspondente no Brasil da Academia de Ciências de Lisboa.

Em seu artigo publicado em fevereiro de 2014 no jornal Correio Braziliense, o autor e acadêmico declara: “O conhecimento da Língua Portuguesa é essencial” e “qualquer que seja o caminho adotado para a valorização da educação brasileira, o conhecimento da Língua é vital, estratégico mesmo”.

O autor também afirma que “a Língua é fator fundamental da unidade nacional, base da cultura de um povo. […] Temos a sorte e o destino de possuir uma só e poderosa Língua de cultura. Há que cuidar dela com carinho, valorizando os seus professores, escritores e todos os que sobre ela se debruçam. É uma forma de fortalecer a nossa cultura.”

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–– Você é a sua Língua ––

Arnaldo Niskier
Do jornal Correio Braziliense (Brasília, Brasil)
22 de fevereiro de 2014

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Qualquer que seja o curso a ser seguido por nossos alunos (ou mesmo na efetivação de concursos públicos), o conhecimento da Língua Portuguesa é essencial, com a mescla dos conteúdos de morfologia e sintaxe. Conhecer os valores semânticos é indispensável para o correto exercício profissional e também para a comunicação e expressão do idioma.

Sabe-se que há dificuldades no cumprimento das obrigações de interpretação de textos, como se exige nas provas, e isso é consequência dos crônicos deficits [défices] de leitura. Por isso mesmo, qualquer que seja o caminho adotado para a valorização da educação brasileira, o conhecimento da Língua é vital, estratégico mesmo. Não há currículo em nossas escolas que deixe de priorizar os estudos de português, a matéria mais bem servida de horas/aula.

Conhecer mais profundamente a Língua Portuguesa não deixa de ser, igualmente, exercício patriótico. Como compreender os textos de Machado de Assis, por exemplo, sem o adequado domínio da Língua? Devemos conhecer as suas origens, os seus caminhos e os riscos que pairam sobre o seu futuro, com o excesso de oferta eletrônica descontrolada.

A Política Nacional de Educação, mesmo sem estar nitidamente explicitada, pede cuidados especiais com o nosso idioma e o conhecimento de todos os pormenores que o cercam. O mesmo pode ser afirmado em relação ao futuro Plano Nacional de Educação, previsto para vigorar até o ano de 2020.

O Brasil vive período de grande enriquecimento do que chamamos de avaliação. Demorou muito para que adquiríssemos o real significado do que isso expressa, em termos de busca da qualidade. Se não conhecemos as nossas deficiências, como melhorar de conduta? No caso dos cuidados com a Língua pátria, sempre existe uma palavra de incentivo para que ela se aperfeiçoe. Vamos reparar que, nos currículos propostos, o espaço da Língua Portuguesa é praticamente sagrado, não devendo se reduzir em proveito de qualquer outra disciplina. Não existe nada mais importante.

Deve-se considerar, como fator rigorosamente prioritário, o preparo dos professores para ministrar a importante disciplina. Nas pesquisas, registra-se sempre que o português é a primeira colocada, com tendência levemente crescente. Está à frente da grade curricular, o que é sintoma altamente positivo, embora ainda insuficiente.

É preciso melhorar sempre mais, e aí insistimos no papel da leitura para que isso ocorra. Não nos anima o fato de termos poucas bibliotecas públicas, com um deficit nacional de 15 milhões de alunos sem a possibilidade de frequentar uma delas. Isso precisa ser corrigido em tempo hábil.

Sabe-se que a Língua é fator fundamental da unidade nacional, base da cultura de um povo. Pode-se argumentar com o festival de línguas em certos países europeus, onde a unidade fica prejudicada, embora cada povo lute pela preservação da sua língua como fator de independência e identidade popular. Temos a sorte e o destino de possuir uma só e poderosa Língua de cultura. Há que cuidar dela com carinho, valorizando os seus professores, escritores e todos os que sobre ela se debruçam. É uma forma de fortalecer a nossa cultura.

Em conversa com a especialista Marlene Blois, dela ouvimos inteligente ponderação: por que as principais teses científicas do nosso país são escritas em inglês, só para ter circulação internacional? Por que não defender o uso também do nosso idioma, tornando os trabalhos bilíngues? A valorização das nossas teses e futuras patentes passa pela Língua de Camões, também, pois ela é uma das mais ricas em termos de vocábulos e até de musicalidade. Uma Língua bonita, enfim, que está longe da pobreza proclamada por alguns autores de forma desarrazoada.  :::

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NISKIER, Arnaldo. Você é a sua Língua.
Do jornal Correio Braziliense – Brasília, Brasil.
Publicado em: 22 fev. 2014.

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Brasil: 9ª Festa Literária Internacional de Pernambuco em Olinda

In Lusofonia e Diversidade,O Mundo de Língua Portuguesa on 13 de Novembro de 2013 por ronsoar Tagged: , , ,

Do jornal Diário de Pernambuco (Recife, Brasil) e da Academia Brasileira de Letras


 

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A Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto) terá sua nona edição entre os dias 14 e 17 de novembro. O tema desta edição é A Literatura é um Jogo, e o homenageado é um dos principais escritores e romancistas do Brasil no século XX: José Lins do Rego.

O evento que terá lugar na Praça do Carmo, em Olinda, antiga capital do Estado de Pernambuco, contará com 114 convidados. Entre eles, a esposa de José Saramago, Pilar del Río, que faz a conferência de abertura.

Pilar del Río, presidente da Fundação José Saramago, sediada em Lisboa, fala sobre o autor vencedor do único Nobel de Literatura da Língua Portuguesa, na palestra com o tema “Escrever não me dá prazer; ter escrito, sim”.

Estarão também presentes à feira outros destacados nomes da atual literatura brasileira, como Andréa del Fuego, Laurentino Gomes e Luiz Ruffato, além do português Valter Hugo Mãe, e da presidente da Academia Brasileira de Letras, Ana Maria Machado.

A expectativa dos organizadores do evento literário é de receber aproximadamente 90 mil pessoas durante os quatro dias.

A Feira do Livro da Festa Literária terá 150 lançamentos em 28 estandes, e contará um espaço de bate-papo, com painéis de meia hora para a apresentação de escritores independentes.

Mais informações no sítio da 9ª Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto):
<http://www.fliporto.net/>

–– Sobre José Lins do Rego ––
José Lins do Rego (1901-1957) foi um dos principais romancistas da fase de consolidação da literatura modernista no Brasil.

José Lins do Rego Cavalcanti nasceu no Estado da Paraíba. A literatura de José Lins do Rego registou a decadência da economia da cana-de-açúcar no Nordeste brasileiro e inseriu o ambiente rural da região para relatar lembranças e experiências nostálgicas, o que ajudou a inovar a forma de escrita de romances na literatura brasileira, aproximando-a do ritmo oral.

O autor é conhecido por obras que se tornaram célebres no Brasil, como Menino de Engenho (1932), Banguê (1934), Riacho Doce (1939) e Fogo Morto (1943). Suas obras foram traduzidas em várias línguas como espanhol, italiano e alemão, e ganharam posteriormente versões para o cinema e para a televisão. Em 1955, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.  :::

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–– Do jornal Diário de Pernambuco (Recife, Brasil) e da Academia Brasileira de Letras ––

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IV Encontro de Escritores de Língua Portuguesa em Natal, Brasil

In Lusofonia e Diversidade,O Mundo de Língua Portuguesa on 7 de Novembro de 2013 por ronsoar Tagged: , , , , ,

Da UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa e do sítio Portugal Digital
5 de novembro de 2013

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O IV Encontro de Escritores de Língua Portuguesa acontece em Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, no nordeste do Brasil, nos dias 7 e 8 de novembro. O evento literário tem como tema geral Os Prazeres da Vida, no qual serão analisados os três subtemas centrais: “A literatura e o humor”, “A literatura e a gastronomia” e “A literatura e o erotismo”.

Entre os portugueses convidados, estão os escritores Afonso Cruz, João de Melo, Mário Zambujal, Nuno Camarneiro e Ricardo Araújo Pereira. E do mundo lusófono, participam no evento Germano de Almeida (Cabo Verde), Luís Carlos Patraquim (Moçambique), Alice Goretti Pina (São Tomé e Príncipe), Celina Oliveira (Macau), António Fonseca e Jorge Marques Bela “John Bela” (Angola).

O evento, de entrada gratuita, decorrerá na Tenda dos Escritores, que tem capacidade para 800 pessoas, localizado no largo próximo ao Teatro Alberto Maranhão. É promovido pela União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e integra-se no Festival Literário de Natal, que decorre de 6 a 9 de novembro, organizado pela Prefeitura de Natal.

O escritor angolano José Eduardo Agualusa e a escritora brasileira Tatiana Salem Levy foram convidados para participar em uma residência literária. Também o cantor e compositor Caetano Veloso estará em Natal a falar sobre a sua obra e sobre os escritores que tiveram influência no seu trabalho.

–– Reunião da Comissão Executiva da UCCLA em Natal ––
O Encontro de Escritores de Natal foi precedido no 5 de novembro pela reunião da Comissão Executiva da UCCLA de 2013.

A Comissão Executiva é o órgão que gere as atividades da UCCLA, cumprindo e fazendo cumprir as disposições dos estatutos, dos regulamentos internos e as deliberações da Assembleia Geral, bem como administrar os bens e fundos que lhe foram confiados.

A Comissão Executiva é constituída por cinco membros, sendo atualmente liderada pelo presidente da Câmara Municipal da Praia, Ulisses Correia e Silva.  :::

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–– Extraído da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa e do sítio Portugal Digital ––